União Cacoalense ganha do Real, fatura o 2º turno e agora é tudo ou nada

 O União Cacoalense fez hoje em casa, o placar de 1 a 0 em cima do Real Ariquemes, ganhou a 2ª fase do estadual e agora vai para o tudo ou nada. Aliás, uns 15 dias atrás eu usei essa expressão e, confesso foi no sentido das duas equipes da capital encerrarem suas participações no estadual - PVH e Genus -, infelizmente foi o que aconteceu.

Dessa vez não vou vou falar de A ou B, senão vão me chamar de bruxo..., mas, sempre tem um mas. Parece que alguma coisa não está perfeita lá pelos lados do Vale do Jamari. Como é cabeça dura o treinador André Alexandre, como demora a mexer no time. Enquanto isso o Márcio Parreiras acompanhado da sensacional torcida da Raposa, vai comendo pelas beiradas.

Vamos a um tiquinho do jogo

Considerei o início do jogo de hoje como uma trocação - esse termo vem do MMA - e diz que é quando os lutadores ficam trocando socos sem agarramento.

Ora, até os 40' do primeiro tempo tivemos uma leve superioridade do Real, aos 3' Léo Mineiro tentou fazer uma jogada de letra, se enrolou com a bola.

Aos 6' Wilker foi na bola, e essa foi recuada para o Rodrigo.

Aos 10' cabeçou Maicon foi o primeiro perigo para o Arthur.

Aos 13' Douglas belo chute de fora da área e Rodrigo fez a defesa.

Aos 17' escanteio em favor do Real, a bola passou no peito do Leleco.

Aos 33' tabela na entrada da área do Real entre Wilker, Fabricio e Saroa, com este mandando uma bomba.

Aos 36' Leleco ganhou na corrida do Baia e chutou de fora da área, tirando aquele uuuhh! da torcida.

Aos 42' Tafarel após escanteio bem cobrado por Baia, o Rodrigo espalmou bateu em seu zagueiro e o Tafarel encheu o pé..., goooool do União.

Aos 45' quase o segundo gol do União de falta em jogada ensaida Saroa chutou forte e Rodrigo salvou.

Foi assim os 45' iniciais: União 1-0 Real

No segundo tempo, o União somente saia numa boa e o Real veio a melhorar com a entrada do Luis Boone, ai o Edson se soltou mais, o Leleco teve com que dialogar. E o Léo Mineiro hein, será que há uma cláusula no contrato que não pode ser substituído.

E agora minha raquetada final

O tudo ou nada vale para os dois - agora após cinco encontros dos dois, um na fase 1ª, dois na 2ª fase e mais dois na 3ª fase - ai conheceremos o Campeão de 2022 que será indicado para: Copa do Brasil, Copa Verde e Série D, o vice? Ah, o vice irá ganhar 30(trinta) medalhas prateadas. E só.

Estamos chegando ao final do estadual e a torcida do União Cacoalense se mostra muito atuante

 Neste sábado,30, às 19h no estádio Aglair Tonelli veremos a final do 2º turno do rondoniense-22. União Cacoalense e Real Ariquemes estão aptos a desenvolver o melhor possível para se conhecer o campeão do 2º turno e, ou até mesmo o campeão do ano, se esse for o Furacão do Vale do Jamari. Por outro lado se for a Raposa da BR, então teremos mais dois jogos.

Porém, meu propósito aqui é mostrar a atuação do 12º jogador - no caso a torcida, e neste quesito ninguém ganha do torcedor do União -, senão vejamos:

Até hoje(29/04), uma sexta-feira, tivemos 8.422 pagantes (100%)

- Aluizão com 3.215 em 8 jogos para os 3 clubes;

- Aglair Tonelli com 3.162 em 3 jogos somente União;

- Valerião com 1.564 em 5 jogos somente Real;

- Cassolão com 481 em 4 jogos (um do União).

Considerando 261 pagantes no Cassolão para União x RSC, ficaria então com 3.423 só o pessoal da Raposa ganha em números efetivos dos três da capital juntos.

Meu estudo eu faço também o % de ocupação em cada estádio, vamos ver: no Aluizão com média de 402 pagantes para 7.000 lugares a taxa é de 5,7%

No Aglair Tonelli o % é de 13,2% para 8.000;

No Valerião temos 6,2% de ocupação para 5.000 e 

Cassolão com somente 2,4% para 5.000.

(Aluízio Ferreira/Aluizão teve 94,3% de área desocupada no RO-22)

Guaporé Futebol Clube faz hoje 8 anos de vida

 Fundado em 21 de abril de 2014, tendo como presidente: Antônio Júlio Taufie Gazele; mascote: não consta; estádio: Ângelo Cassol - Cassolão; capacidade: 5.000 pessoas; cidade: Rolim de Moura.

Parabéns ao Guaporé Futebol Clube

Foto e dados: Site oficial da FFER.

HISTÓRIAS DO FUTEBOL VÃO SUMIR

 Jogadores viraram deuses e se transformaram até em empresas.

Só aparecem em fotos, abraçando criancinhas e torcedores, se isso fizer parte do contrato.

Declarações do jornalista Flávio Gomes são reveladoras do momento vivido pelo jornalismo esportivo, quanto à essa situação.

"Repórter não vê treino, não fala com jogador, não entra no vestiário. As boas histórias sumiram e eu aprendi a gostar de futebol por causa das boas histórias".

Sabem por que isso acontece? Porque os "zelosos" dirigentes e assessores de imprensa não sabem que a vida sem histórias não vale nada.

Os clubes e jogadores fecharam-se em redomas e, daqui a pouco, serão vistos como coisas estranhas.

Com fones de ouvido e de olhos nos celulares, jogadores ignoram o que se passa em volta deles.

Vai ver que na intimidade nem são assim.

Há um evidente exagero nisso tudo.

Há uns cinco anos, a torcida do Barcelona chegou a fazer uma música de protesto contra o distanciamento dos jogadores.

Exigir abraços e apertos de mão dos ídolos é estar por fora desse Mundo estranho.

Por: Wilton Bezerra/Comentarista Esportivo - @wiltonbezerraoficial

Genus surpreende em Cacoal, mas faltou quem acertasse a casinha

A equipe do SC Genus até que surpreendeu a Raposa da BR nesta noite de sábado. Até os 25' de jogo o União Cacoalense foi quase que dominado pelo time Aurigrená da capital. O que faltou para o Genus foi quem acertasse a casinha do goleiro Arthur, aos 2' e aos 4' inclusive numa saída em falso do grande Arthur.

Aos 7' o União começou a engrossar o pescoço, Douglas fez bela jogada e deu voltando para Wilker que chutou fraco. Aos 10' Wilker chutou forte e o goleiro Dida encaixou com firmeza, daí pra frente a Raposa começou a fustigar o Urso Branco.

Aos 31' Saroa um belo chute de fora da área. Aos 33' Douglas num belo chute, Dida salvou - era o gol do União pintando em cores firmes como diria meu nobre amigo Naldo Dias.

Aos 39' Leandro (Gen), que não reeditou seus grandes jogos, recebeu uma bola no peito na grande área, e desequilibrado chutou fraco mas com perigo à meta do goleiro Arthur.

Aos 44' falta para o União, Saroa cobrou a bola resvalou na barreira e foi a escanteio. Do escanteio não resultou em muita coisa. O árbitro acresceu UM minuto e, acabou o 1º tempo no zero a.

Para a segunda etapa ninguém mexeu. Quem mexeu nos brios e na vontade de um atleta foi a torcida do União. Falo de Fabrício, veterano e ainda muita categoria, saiu no intervalo vaiado por uma minoria de torcedores.

Ele ainda gesticulou, fez aquele sinal com o dedo indicador pedindo silêncio. Mas um gesto, uma atitude de um líder e capitão da equipe ajeitou tudo, Lucão foi lá com ele e o acompanhou até o vestiário. Eu até escrevi que o treinador do Genus poderia ter deslocado um atleta para "encher o saco do Fabricio".

O homem voltou foi mais afiado. O que fez o Márcio Parreiras, deixou o Wilker para fazer um pivô e colocou o Welintinho para fazer "fumaça", palavras do Diego Maia que eu corroboro. Dai pra frente acabou o sossego do Genus.

Isso ainda durou 30' pois neste momento, o intrépido e disposto Welintinho chutou uma bola do meio da grande área, penso que ela tocou em alguém da defesa do Genus, pois mudou um pouco a trajetória e o goleirão Dida não conseguiu espalmar. Era o 1 a 0 para a Raposa.

Somados os 45' do 1º tempo e mais 30' do 2º exatos 75' que a torcida do bicampeão começou a pedir o 2º gol para se garantir na final do turno.

Agora senhores como o torcedor às vezes sai do momento irracional (quando vaiou o veterano), e vai ao delírio da racionalidade (pedindo um gol dele Fabrício) e veio.

Veio para coroar o carisma de um "cara" multicampeão por onde passou. E foi num momento crucial do jogo, aos 41' ele recebeu a bola do lado direito do ataque, com sua canhota famosa e toca para o Wilker, esse como pediu o Profº fez o papel de pivõ e ajeita para o pé esquerdo do camisa 10 do União.

Chute certeiro, rasteiro no canto direito do goleiro Dida. Estava decretado o classificado para a final do 2º turno - SE União Cacoalense 2 x 0 Genus.

Mais alguns detalhes

- Arbitragem perfeita do Marcos Monteiro, acho que somente uns três amarelos. Dor de cabeça boa para a Comissão de Arbitragem;

- Torcida com comportamento nota mil (parabéns a ambas/torcida do Genus compareceu);

- Campo deu uma melhorada substancial, veja que choveu hoje.

 

Porto Velho perde de virada, e nos pênaltis brilha o jovem goleiro Rodrigo do Real

 O Porto Velho vai do céu ao inferno em 180 minutos. Nos primeiros 90 minutos aqui na capital, ou melhor, nos 45 o time foi excepcional fez logo dois gols, mas, e sempre tem um mas tomou um. O segundo tempo aqui na capital foi do Real, se aquele jogo tivesse terminado em 2 a 2 nada de anormal.

O time ficou três dias; segunda, terça e quarta, ora pelo menos treinar pênaltis era o mínimo a exigir-se de um elenco tão categorizado, mas não, chegou a quinta-feira e lá vamos para mais 45 minutos excelente. É tanto que o time entrou em campo já com 2 a 1 em seu favor. Pra melhorar o Real não acertava nada. Ai veio a contusão do veterano e muito competente Jr Porto na zaga da Locomotiva.

Era o início do jogo, por volta dos 8' e foi complicada a lesão - até a ambulância teve que sair do estádio, para levá-lo ao PA - durante 10 a 15' os atletas "esfriaram". A ambulância voltou e a bola rolou novamente. Mesmo assim a Locomotiva continuava bem, é tanto que aos 25' abre o placar com Fágner, no placar agregado: Real 1-3 PVH.

Isso para quem precisava de um empate, era um achado. Terminou os 45' com este placar.

Na volta para a segunda etapa, e última chance para o Real o time voltou elétrico e com mudanças. A Locomotiva se valendo do placar em seu favor, até o melhor jogador o Ramon Tanque desapareceu, o Yan Phillipe que fez dois gols no jogo de ida não era mais acionado, ninguém via.

O Real crescia a olhos vistos. Aos 13' aquele mesmo Juninho que fez um golaço contra o União, desta feita de falta com certa força no canto esquerdo do goleirão Martins, estava empatado o jogo em 1 a 1. Era pouco ainda o Real queria os 2 a 1 para decidir nos pênaltis.

O tempo passava rápido e a Locomotiva se desonerava. Aos 27' o Real perdia um dos seus expoentes, o veterano Leleco fez uma falta sem muita violência, mas passível de amarelo, já tinha então amarelo mais amarelo dá vermelho.

O PVH se aproveitou disso? Nada, o time não reagia quem apertava o cerco era o Real que inclusive levou muita gente ao Valerião. Aos 38' espetacular defesa de Martins mandando a escanteio. Aos 49' veio o lance histórico, defensor do PVH Wembley dentro da pequena área dá um bico na bola, ela muda de direção o Léo Mineiro atacante do Real, experiente demais vem com o pé por cima e dobra os joelhos.

O árbitro estava muito próximo do lance, apesar de ter outro atleta do PVH à sua frente e, incontinenti aponta a marca do pênalti. Quem vai para a cobrança é Léo Mineiro, no canto esquerdo rasteiro do Martins, era a virada em 2 a 1 e igualar-se no agregado 3 a 3.

Após o gol da virada do Real, tome confusão - um atleta do Real que depois descobriu-se ser o Luiz Boone  foi comemorar ali na frente do banco de reservas da Locomotiva -, e quase foi trucidado: primeiro por uma pessoa da comissão técnica e, depois por um atleta do PVH.

E tome confusão, a torcida querendo invadir o campo, o alambrado quase cedendo, a PM interveio até acalmar os ânimos.

Final de jogo e vamos aos pênaltis

Sabe aquela coisa que escrevi no início - será que em três dias o PVH não treinou pênaltis - será que o time estava com essa confiança toda de que passaria nos 90'? Sei não, só sei que em postagem anterior a essa o velho Cancão das Ipueiras escrevia: "tudo ou nada", "acredito que os goleiros farão a diferença".

E o Rodrigo fez, se ele não foi muito bem no jogo de ida, hoje "matou a pau" na hora dos pênaltis - pegou um, dois, não meus caros pegou logo três - e o bicho (ainda tem?) merece dobrar ao jovem goleiro.

Pronto! Já falei demais, agora vem um pepino para o Chico Pinheiro descascar

(*) recebi informação forte agorinha por volta das 22h que; o Real Ariquemes infringiu o Art, 27 do RGC de 2022 no caso de abrir os portões ao público.

O que diz o artigo

Não será permitida a realização de jogos em estádios com portões abertos, sem a cobrança de ingressos, exceto nos casos de cumprimento de penalidades judiciais e nos casos de adiamentos, quando assim determinado pelo DCO/FFER.

(**) Retificação: "os ingressos foram adquiridos pelo presidente do Real, assim como agia o Vilhenense, e distribuídos a quem fosse ao estádio". Coloquei aspas pois a fonte é fidedigna e tem borderô, assim complemento o post às 23h30.

Real e Porto Velho; um tudo ou nada

 Daqui a pouco conheceremos o primeiro finalista do 2º turno do rondoniense. Real e PVH são velhos conhecidos em termos de finais dos estaduais, desta feita aqui na semifinal e, talvez até na final do campeonato. Na final? Sim, o Real já está lá.

Quando eu coloquei no título - um tudo ou nada - quis dizer sobre ter, ou não, jogos ainda no Aluizão para as finais. Vejam bem, se o PVH não chegar à final da semi e o Genus também não passar em Cacoal, ai futebol estadual na capital somente em 2023.

O tudo ou nada também vale para o Real. Explico, ele está na final ok. Mas com 13 pontos, e perdendo hoje é bem provável que jogará a última partida da final ou na capital, ou em Cacoal.

As duas equipes para daqui a pouco veem com novidades, sabe quais? Na área técnica, voltam os "profexores": Alex Alexandre (Real) e Tiago Batizoco (PVH), no restante tudo igual como no primeiro jogo - penso que os goleiros farão a diferença.

Abaixo os palpites dos meus companheiros da Capital FM

Luís Carlos Pereira - 0 a 1 (PVH)

Bosco Gouveia - 1 a 1

Ronald Lage - 1 a 0 (Real)

Sandeimar Medeiros 0 a 2 (PVH).

Em jogo desenxabido Genus e União Cacoalense não saem do zero

 Genus e União Cacoalense abriram a semifinal do rondoniense-22 nesta tarde de sábado no velho e surrado Aluizão. O jogo em si foi de dar cãibra nos olhos, principalmente nos primeiros 45' do jogo, quando predominou jogadas somente na área central do campo. Final: Genus 0-0 União.

Quem foi bem

Os dois goleiros - ah o jogo foi desenxabido e os goleiros foram bem? Sim, o Dida (Genus) foi exigido aos 26' do primeiro e mostrou como será difícil furar sua meta, no segundo tempo tirou uma bola de sua pequena área com um chutão. Vale destacar: Cabelo e Leandro (Genus), Lucão e Maurício (União).

Já o goleirão Arthur (União), mostrou como levou seu time a esse estágio, principalmente na segunda etapa quando já nos acréscimos ele tirou uma bola em cabeçada do zagueiro Joubert com o pé em cima da linha de meta. Era o 1 a 0 do Genus.

Quem foi mal

O artilheiro Cristiano (União), passou em branco pela primeira vez. E o excelente Danilo Baia, nem chutar hoje ele fez. No Genus, Jefferson e Marcinho hoje não estavam num bom dia.

Quando será conhecido o finalista do turno

No próximo sábado(16), os dois voltam a se encontrar no estádio Aglair Tonelli em Cacoal às 19h, mais um empate a decisão será da marca do pênalti.

CBF divulga os sete primeiros jogos do Porto Velho na Série D

 A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou nesta sexta-feira (08/04) a tabela detalhada dos primeiros sete jogos da primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro 2022. A estreia do Porto Velho está marcada para o dia 17 de abril (domingo), às 17 horas (horário de Rondônia), contra o Náutico-RR no estádio Canarinho, em Boa Vista.

O Porto Velho está no grupo A1 juntamente com o Amazonas-AM, Humaitá-AC, Náutico-RR, Rio Branco-AC, São Raimundo-AM,  São Raimundo-RR e Trem-AP.

Confira o cronograma dos jogos da Locomotiva:

1ª rodada
17 de abril (domingo)
17 horas (horário de Rondônia)
Náutico-RR x Porto Velho - Canarinho, em Boa Vista

2ª rodada
23 de abril (sábado)
15h30 (horário de Rondônia)
Porto Velho x Humaitá-AC - estádio Aluízio Ferreira, em Porto Velho

3ª rodada
01º de maio (sábado)
15 horas (horário de Rondônia)
São Raimundo-AM x Porto Velho - estádio da Colina, em Manaus

4ª rodada
7 de maio (sábado)
15h30 (horário de Rondônia)
Porto Velho x Amazonas-AM - estádio Aluízio Ferreira, em Porto Velho

5ª rodada
16 de maio (segunda-feira)
15 horas (horário de Rondônia)
Trem-AP x Porto Velho - estádio Zerão, em Macapá

6ª rodada
21 de maio (sábado)
17 horas (horário de Rondônia)
São Raimundo-RR x Porto Velho - estádio Canarinho, em Boa Vista

7ª rodada
29 de maio (domingo)
16 horas (horário de Rondônia)
Porto Velho x Rio Branco-AC - estádio Aluízio Ferreira, em Porto Velho

Texto: Alexandre Almeida/FFER

(*) Obs(1): interessante que, neste dia 17/04 haverá o jogo de ida da final do 2º turno, e a Locomotiva espera está classificada esperando por Genus ou União.

(2): a Série D com 64 clubes será disputada em seis fases.

(3): a 1ª fase com turno e returno, classificam-se os quatro primeiros de cada grupo.

  

TJD mais do que um órgão judicante, tem função social

Penso que, nestes últimos dias a palavra mais ouvida e escrita nos meios esportivos em Rondônia, especificamente na capital Porto Velho foi "TJD/1ª Comissão Disciplinar/Pleno". Daí que na data de ontem terça-feira(5), o Pleno do TJD-RO fez cumprir seu papel de regular o desporto, de dar celeridade, transparência e principalmente proteger o desporto para que não haja irregularidades e, ou trapaças.

Esse é o papel principal à função da Justiça Desportiva, consagrada pelo artigo 217 da Constituição Federal. Por tratar-se de entidade de direito privado, a Justiça Desportiva não pertence ao Poder Judiciário. Todo início de campeonato há o Regulamento e as equipes e os atletas devem cumpri-las. Essas normas sendo desobedecidas, as condutas devem ser analisadas e eventualmente punidas.

O Código Brasileiro de Justiça Desportiva - CBJD - determina três instâncias para a resolução dos conflitos na seguinte ordem:

Comissões Disciplinares(CD): porta de entrada da Justiça Desportiva, cada CD é composta por cinco auditores.

Tribunais de Justiça Desportiva(TJD): são órgãos que analisam recursos relativos a decisões das Comissões Disciplinares. O Pleno do TJD é composto por nove auditores.

Superior Tribunal de Justiça Desportiva(STJD): ente máximo da justiça desportiva brasileira. Julga apelações de casos julgados pelos TJDs. Também composto por nove auditores.

E aqui minha raquetada final, fechando o feito pelo Pleno do TJD-RO. Digo ao presidente Dr. Carlos Alberto Silvestre e demais membros, da minha alegria em saber que, profissionais liberais iguais a vocês o desporto do estado agradece.

Eu já fiz parte dessa casa, como auditor indicado pelo Sindicato dos Árbitros, na presidência do Dr Edmar Santos e na gestão do ilustre Dr Márcio Santos, aprendi e apreendi muito com esses citados e mais uma Plêiades de desportistas natos, emocionei em vários momentos assim como o presidente ontem ao final da Sessão.

E mais...,

Nenhum membro do TJD, sejam das Comissões (hoje tem 1ª e 2ª) ou do pleno, são remunerados. Estão ali para exercer um trabalho hercúleo e na maior parte de função social - com distribuição de cestas básicas para famílias carentes -, provenientes de taxas de multas. É o que eu tinha a declarar sobre o TJD-RO.

(Pleno do TJD-RO, ao centro de óculos Dr Beto Silvestre)

Apoio: cnj.jusbrasil.com.br - acesso (06/04)