domingo, 10 de abril de 2016

E se não tivesse um Marco Aurélio, e se não fosse a bola parada

Rondoniense SC jogou à noite deste sábado(9), sua pior partida desde que se profissionalizou? Jogou a pior, ou o Rolim EC soube explorar os defeitos do Periquito - olha prefiro dizer que são as coisas do futebol, é por isso que é tão gostoso acompanhar um jogo de futebol -, o time hoje do RSC estava sem inspiração, sem vibração, sem a famosa intensidade que seu comandante apregoa tanto.

A culpa seria do Ariel Mamede que mexeu em três peças, e não houve evolução? Uma delas e que foi bastante criticada, a entrada do jovem haitiano Brangco na lateral direita - penso que sentiu a estreia o jovem gringo -, porém, merece outras chances. Nada de queimar o rapaz. A outra mexida foi o Lucas Santos, pra mim normal e acompanhou o restante da equipe.

Lucas Freire entrou de início, nunca mais foi aquele Lucas da partida contra o Genus, é tanto que foi substituído ainda nos primeiros 20' de jogo - entrou o Welves que fez a lateral e se deu bem -, ainda entraram André Jr e Marco Aurélio (esse um parágrafo à parte). Em minha modesta opinião, o time precisa de um lateral direito, mas isso pra ontem. Novas inscrições estão perto de encerrarem.

Sejamos sinceros, se o jogo tivesse terminado 1 a 0 Rolim não seria uma coisa do outro mundo. Mas, pra quem tem um Marco Aurélio no banco, tem que ir buscar esse homem mesmo com costela quebrada, trincada, sei lá o que mais. Foi o que fez o Ariel - a coisa tá feia, chama o Marco Aurélio -, com 5' em campo numa bola alçada na área, proveniente de uma falta quem estava lá pra cabecear: Marco Aurélio fez RSC 1 x 1 Rolim. Isso já aos 22' do segundo tempo.

E o Rolim EC? Ora, para um time que durante a semana teve seu técnico e gestor excluído do campeonato, teve a perda de quatro(4) pontos caindo para a última colocação - tudo isso imposta pelo TJDF-RO - podia-se esperar um time desfacelado, sem criatividade, sem vibração. Nada disso, o time chegou na sexta-feira à noite, nada de chegar no dia do jogo, muita concentração e união.

Esses ingredientes dentro de um elenco de futebol, muitas vezes superam obstáculos e passam por cima de gigantes. Foi o retrato do time comandado por Robson Lino, que ao ser questionado por este blogueiro: se o Tigre vinha para atrapalhar a vida do Periquito. Resposta sisuda do grandalhão; "negativo, não temos essa pretensão de atrapalhar a vida de ninguém, viemos pra jogar bola".

E não é que o Tigre da zona da mata fez seu golzinho aos 15' de jogo com Adriano, aguentou mais de 2/3 do jogo, até os 67' ganhando do invicto RSC. Só perdeu o jogo em função da entrada do Marco Aurélio que empatou aos 22' e desempatou aos 40' do segundo tempo - os dois de bola parada.

Isso tudo por que o time está invicto com dois empates e quatro vitórias, 14 pontos ganhos a melhor campanha até agora entre os oito. Mas o futebol que é bom, hoje mandou lembranças. O time do RSC tem a semana toda para corrigir seu erros, ganhar de meio a zero do Morumbi no próximo sábado(16) no Aluizão e se preparar para a grande final do turno.

(*) Agora vocês podem acompanhar essas mal traçadas também em www.plantaoesportivo.com do amigo Alexandre Jabá, do lado direito e abaixo do mestre Jabá.

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