domingo, 3 de fevereiro de 2019

Que trem foi esse!

Foi uma locomotiva desgovernada, sem freio e descarrilhada - como diria o jovem narrador da webradio capital FM - Sandeimar Medeiros, passando por cima do valente Guajará. Já pra esse velho e experiente blogueiro, diria que foi a competência, os conhecimentos e a jovialidade do comandante da mais nova joia do futebol de Rondônia, o Porto Velho EC claro, aliado às peças dentro e fora de campo. 

A verdade é que o mais otimista de nós (que militamos no futebol), não poderíamos prognosticar um jogo tão perfeito por parte dos tricolores da Base Aérea, logo na estreia e contra um adversário tradicional como o campeão estadual do final do século XX, o glorioso GEC. E veja que o placar de 4-0 foi mentiroso, não fosse a performance do excelente goleiro Júnior Silva (GEC), aliás, os dois - Júnior Silva e Dida -, cada qual o melhor.

O Jogo

Porto Velho EC, pisou pela primeira no gramado do Aluizão, mostrando segurança, confiança, talvez até em excesso, mas isso é bom pois empolga a torcida, e nós "pobres mortais do rádio". A ordem era atacar em bloco e, os meias voltam para a chamada 2ª linha, com o retorno do atacante que trabalhou como pivô - Ávila de 195 cm, ainda um pouco fora de forma, mas cumpriu sua missão.

Paulo Eduardo surpreendeu com três atacantes: Leandro (canhoto), pela direita; Ávila (enfiado no meio da zaga adversária, sabe tocar na bola), Fernandinho (um destro na esquerda, ontem tava um danadinho). Ah, a surpresa do P.E. , fazer com que o craque Robby entre na área, de repente o esquema chega a um 4-2-4 (isso mesmo ele deixa o Cabelo e Alex, na contenção), e tome locomotiva sem freio lá na frente. Aliás, esse placar de 4 foi uma constante nos últimos amistosos.

Ontem foi valendo três pontos. Quanto ao Guajará - vi virtudes sim, vamos lá - Júnior Silva (continua brilhando, e é um líder dentro da equipe), Marcos Bahia camisa 10 (de olho nesse cara), Jefinho (lateral que sabe se projetar) e Jorge Vitor (entrou no segundo tempo), ainda bateu uma na trave do goleirão Dida, e outra ele esticou-se todo para colocar a escanteio. Esse GEC lá no João Saldanha vai dar trabalho.

Pelo lado do PVH EC - foi tudo maravilhoso, com uma vitória de 4-0. Não, vamos com calma que a máquina pode faltar uma peça aqui, outra ali -, foi só um jogo. Mas foi muito bom ver uma partida que poderia muito bem ter terminado em seis, ou mais. Tô exagerando? Um primeiro tempo que ficou somente em 1-0, se tivesse terminado em 3-0 não seria surpresa.

Fernandinho fez o primeiro gol histórico aos 8' do 1º tempo. Robby aos 8' e 15' para aos 27' Álesson todos no 2º tempo, fechar a goleada de: PVH EC 4 x 0 GEC.
(Jogadores do PVH EC agradecem presença do torcedor - Foto: Alexandre Almeida)

Da torcida
(Quase 2 mil pessoas no Aluizão - Foto: Luis Carlos Pereira)

Merece uma análise à parte, a presença do torcedor ao Aluizão foram 1503 pagantes e 300 não pagantes, proporcionando um valor de R$ 17.560,00. 

(*) O blog fez um levantamento de público e renda de 2016 para cá. Vejam que beleza foi esse ítem:

Em 2016 na estreia do RSC em casa contra o Genus, no dia 15/05 num insosso 0-0 pagaram ingressos 451 para R$ 5.080,00
Neste mesmo ano, a final dia 06/07 com RSC 1-0 Genus, gol do Alesson aos 28' do 2º tempo, entraram 1320 com R$ 13.480,00

Em 2017 na grande final entre: Barcelona 0-1 Real, dia 08/07 olha o público 1503 para R$ 20.530,00
Ano passado, mais uma estreia o Vilhenense que estreou fora de casa, dia 10/02: Jipa 1-2 Vilhenense, público 1203 com R$ 14.060,00

Ainda em 2018, no dia 16/02 o Vilhenense estreia em casa contra o Genus e ganhou por 2-1 com público de 1919 e renda de R$ 23.380,00
Já a grande final no dia: 09/06/2018 Real 1-0  Barcelona com 1402 e R$ 15.290,00

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