domingo, 13 de março de 2016

RSC vitória da persistência, do comprometimento e da união

Há alguns dias que venho acompanhando passo a passo a migração do Rondoniense SC de amador para o profissional. O planejamento, as contratações, as parcerias tudo isso faz parte de uma engrenagem para se chegar ao objetivo. O lema do Periquito é, até 2020 colocar o clube na 2ª divisão do Brasil.

Tudo isso um passo de cada vez. Há quase 90 dias atrás, as primeiras caras no Ulisses Guimarães, tais como: a comissão técnica e vários atletas escolhidos a dedo - entre esses o craque Fernandinho que está entregue ao DM -, a estreia foi justamente fora de casa num campo completamente encharcado, em Guajará-Mirim contra o time homônimo, 1 a 1 foi o placar final.

E neste sábado(12), em casa perante seu torcedor. O adversário a equipe do Ji-Paraná, sabe que os primeiros 15min só deu Jipa, embora sem levar grande perigo à meta de Alex Cardoso, mas o Jipa tinha um Daniel Rezende comandando tudo, inclusive até o árbitro Esmerindo Ferreira muitas vezes caindo na conversa do ótimo camisa 10.

Daí pra frente entra esses conceitos do título da postagem, é tanto que aos 36min com a entrega, a persistência de Marco Aurélio que, acreditou na bola lançada pra ele na ponta direita do ataque do RSC ele ajeita para o pé bom o esquerdo e cruza com perfeição na cabeça de Lenno que só teve o trabalho de cabeçear para os fundos das redes do Jipa.

Era o um a zero em favor do Periquito, placar que prevaleceu até o fim dos 45min iniciais. Vamos para o 2º tempo. Nessas alturas, o Jipa já voltou com Seco na vaga de Caio (lateral direito), olha o Seco era melhor ter ficado no vestiário. Aos 2min Marco Aurélio recebeu no bico da grande área do Jipa, fez um giro na frente do zagueiro sempre almejando o pé esquerdo.

Dito e feito que pé sagrado, ele solta um petardo dessas bolas que vem alta e, quando chega perto do gol descreve uma parábola - não tem goleiro que pegue - não seria o coitado do Ciro a impedir o golaço  de Marco Aurélio. Era o gol da união, do profissionalismo, do comprometimento - sei que ele chegou fora de forma, e graças aos ensinamentos do Profº Guido Quêtto já está se superando.

Por volta dos 10min começou um cheiro forte de queimado - eu e a Ivonete Damasceno - acusamos, ora não passou um minuto e escureceu a torre do lado direito de quem entra pelo portão central do estádio. Não é a primeira vez que isso acontece, depois da reinauguração já em dois jogos - um pela Copa Verde e esta pelo Estadual.

Ainda bem que os atletas queriam jogo. O árbitro chamou os dois capitães e disse que iria mandar a bola rolar - abençoada decisão -, três minutos depois o iluminado Lenno fazia seu showzinho particular e fechava o caixão do Galo, em lance de puro oportunismo ele passou e passeou na pequena área do Jipa, goleirão saiu e tomou o 3º gol. Placar final: RSC 3 x 0 Ji-Paraná FC.

Os melhores: pelo Jipa eu aponto; Douglas, Luiz Henrique e Daniel Rezende.

Pelo Rondoniense: Michael Douglas, João Paulo, Lucas Freire, André Jr, Marco Aurélio e Lenno.

O que não gostei no RSC: a jogada chamada ligação direta (o zagueiro JP manda de pé esquerdo um chute na bola sempre em direção a ponta direita), também a publicação dos relacionados para o jogo - rondoniense conseguiu superar algumas equipe por ai e somente mandou essa relaçao faltando 10min par o jogo começar.

O Jipa nesse ponto até que fez bonito, com a relação toda bonitinha e impressa (mas não perdoo o fato de colocar um goleiro na relação de titular e jogar outro).

Os demais jogos deste sábado foram;

Morumbi 1 x 2 Genus
Rolim 0 x 2 Ariquemes
Real 1 x 0 Guajará
RSC 3 x 0 Ji-Paraná





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