O ano de 2016 pode ficar na história do futebol em Rondônia, como o ano de glória da Capital. Tudo que foi disputado com o aval da FFER, deu times de Porto Velho: RSC campeão no profissional e no juvenil, SC Genus campeão no Sub-20 e o Porto Club campeão no feminino. Esqueci algum?
O último ato destas competições aconteceu na tarde/noite desta quarta-feira(2), e que ato hein? Falo de ato de divisões teatrais, onde o primeiro ato se deu no Luizinho Turatti quando o Espigão fez 2 a 0 no RSC e, foi pouco. Pelo que aconteceu no segundo ato, este de hoje(2).
Os garotos de Espigão não estavam muito inspirados no primeiro tempo. A ideia de segurar a pressão do RSC nos primeiros 15' de jogo, pode-se dizer que surtiu efeito. Porém, no futebol e no provérbio popular: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", e furou. Aos 17' Wendel do RSC avançou pela esquerda de seu ataque, chutou com força o goleiro Weslei rebateu, a bola sobrou para Pablo de pé canhoto deslocou o ótimo goleiro do Espigão e decretava um 1 a zero em seu favor.
Placar de 1 a zero foi até o final do primeiro tempo. Na segunda etapa, o azulão de Espigão veio com intenção de empatar o jogo, Devair adiantou o Espigão e colocou sangue novo, Robson que havia entrado na vaga de Índio e bom chute de fora da área. Mas, coube ao RSC fazer o segundo gol sem antes deixar sua torcida bastante nervosa, pois aos 8' numa bola que sobrou no pé canhoto de Pablo que chutou por cobertura e por cima da trave de Weslei.
(RSC Campeão Juvenil - 2016)
Aos 10' falta em favor do RSC, lado direito do ataque e muito fora da área. Quem vai bater, ora o iluminado do dia, o homem do primeiro gol Pablo camisa 20, ele vai ajeitar a bola e chama o árbitro - bola murcha -, troca-se a bola. Daí um chute em direção ao gol de Weslei, pra mim ele levantou a bola para alguém cabecear, porém, meu amigo Naldo Dias diz que foi exatamente a bola no ângulo alto direito do goleirão Weslei, este adiantado não pode evitar os 2 a 0 em seu desfavor.
Com 2 a 0 já ia para os pênaltis. Mas o Espigão não queria, partiu pra diminuir. E ai apareceu o goleiro do RSC Willian que salvou pelo menos dois lances de gol. Aos 27' após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo de ataque o RSC mostrava à sua torcida, o último ato da peça chamada decisão do juvenil. Brutinho, zagueirão com esse diminutivo de cabeça sozinho no meio da pequena área do Espigão fazia o 3 a 0 para o RSC. Seria o gol do título.
Seria, pois os comandados de Devair e Adair não se entregaram de jeito nenhum. Dez minutos após o gol de Brutinho, foi a vez do Pablo - sim, nada de mala pronta - no Espigão tem um Pablo e joga muito, ele avançou pelo meio deixou a zaga do RSC em êxtase, chutou forte o goleirão Willian rebateu para o meio e Robson diminuiu para 3 a 1 RSC, eram passados 37' de jogo.
(Espigão Vice- Campeão Juvenil - 2016)
O gol lógico, foi comemorado com muita emoção entre a comissão técnica do Espigão e jogadores reservas. Final de jogo: RSC 3 x 1 Espigão, no agregado 3 a 3. Vamos para os pênaltis. Estava então reservado o último ato desta peça - digo, desta final.
Quem começa a bater o Espigão: zagueirão Lucas foi lá 1 a zero; pelo RSC Brutinho bate com categoria e empata; Tarugão pelo Espigão, bateu e errou; Gabriel RSC fez; Ciriel Espigão, chutou na Castanheira; Luís Felipe RSC, perdeu nessas alturas estava 2 a 1 RSC. Pablo do Espigão, ah Pablo tu que fizeste tudo em Espigão, que foi o co-autor do gol em PVH, dessa vez chutou forte no canto direito alto do goleiro Willian e perdeu; ai vem Wendell camisa 10 do RSC que sempre bate com o pé esquerdo, dessa vez mudou - diga-se que mudou até o comportamento dentro de campo - sem nenhuma "frescura com o árbitro", mas personalidade forte dos craques que, não demora muito ele será. Pois bem, de pé direito esperou uma eternidade para deslocar o goleiro Weslei e fazer: RSC 3 x 1 Espigão..., e correr para o abraço.
(Rodnei Paes - Sejucel; Natal Jacob e Almir Caetano - FFER)
Parabéns aos jovens de ambos os times; parabéns aos dirigentes; parabéns à FFER e, especialmente ao trio de árbitros tendo o comando de Arnoldo Figarela, cada dia melhor. Que venha o 2017 com os Pablos da vida fazendo bonito. E, a torcida maravilhosa que em certo momento ouvi gritar "nense, nense", mas o Naldo sempre ele, é um desmancha prazer: disse que, como não dá para pronunciar rondoniense, eles gritam somente o final do nome. Tá é feito meu caro.
(Torcida compareceu em cheio na decisão do Juvenil - 2016)
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