sábado, 19 de dezembro de 2020

Ganhar um título no futebol rondoniense já passa dos sete dígitos

 Lembro como se fosse hoje, há dois anos eu estava na equipe de esportes da web rádio capital FM e fiz a seguinte pergunta ao presidente Chico Pinheiro do Real Ariquemes: presidente o Sr. conquistou o Bicampeonato este ano, me diz uma coisa o valor dessa conquista chegou aos sete dígitos?

A resposta foi esta: "gastamos mais de 500 mil reais em 2017, em torno de 800 mil em 2018 e para 2019 acredito sim que chegaremos a um milhão." E olha que em 2018, nosso atual campeão de Rondônia estava apenas se organizando e protocolizando sua profissionalização junto aos órgãos (CBF/FFER) e demais entidades.

Falo é claro do Porto Velho Esporte Clube, esse já nasceu acima da média. No primeiro ano de disputa do estadual foi o clube a levar o maior número de público ao velho Aluizão e, tem mais: chegou até à semifinal, saindo justamente para o campeão de 2019 o Vilhenense EC.

E vem o atípico ano de 2020. A Locomotiva se planejou, se programou para levantar o caneco, pré-temporada fora do estado, uma comissão técnica composta pelo até então "desconhecido" Wesley Edson, garotão para treinador - diga-se um cara super teórico, estudioso, sempre com seu computador e que fez bonito -, o time sem estádio, logística fora do que havia projetado e gastos sempre tem um a mais.

E a pergunta que não quer calar: ganhar um título em Rondônia, já passa dos sete dígitos? Passa sim, e aqui feito a contabilidade até o mês de novembro, exatos R$ 1.060.000 (hum milhão e sessenta mil reais) já haviam sido gastos nesta épica vitória do PVH EC. 

- Alimentação, salários, premiações, passagens aéreas, transferências de atletas, uniformes, logística de viagens e segurança.

O clube hoje já tem um certo Imobilizado (aquisição de um terreno para construção do seu CT, já possui um ônibus, tem a casa do PVH, com aparelhos de TVs, com internet, com cozinha), na verdade o post foi para mostrar o valor de formação de um clube campeão.

Quais os principais ingredientes para o bolo final

1) uma boa comissão técnica, falei no 4º parágrafo do primeiro treinador e termino falando do super campeão Tiago Batizoco, ou seja, desde os 2 a 1 do dia 1º de fevereiro contra o SC Genus em Jacy-Paraná, como o 1 a 0 no Valerião contra o Real Ariquemes, o clube soube formar sua Comissão Técnica. Quando falo de CT incluo: prep. de goleiros, massagista, roupeiro, médicos.

2) outro fator preponderante foi a fixação de uma função hoje não pode faltar numa equipe de alto rendimento - o Analista de Desempenho - trouxe o jovem Kelvin Vinicius que, na estreia do Ji-Paraná FC no Biancão pela Série D, lá estava o Analista filmando, colhendo dados de um futuro adversário do PVH EC na semifinal do estadual, coisa que não aconteceu.

3) um elenco "enxuto" foram em torno de 28 atletas que fizeram história no caçula do estado de Rondônia. E que venham novas conquistas, esse é o lema de seu principal incentivador Jeanderson Maranhão - vice presidente da Locomotiva do Norte.


(Duas dezenas de apoios que podem triplicar - Foto/Facebook)

(Trabalho do Analista de Desempenho - Kelvin Vinicius)


(Elenco forte e comprometidos - Foto/Facebook)

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