Em jogo de estratégica entre os técnicos do Genus e Rondoniense, deu a estratégia do jovem e promissor técnico do Rondoniense SC, Ariel Mamede. Isso tudo aliado a uma extraordinária apresentação do goleirão Alex Cardoso, de um zagueiro seguro e até goleador que foi o capitão João Paulo. Passando pelo meio-campo Quintino (quanto mais velho, melhor), se esse blogueiro reclamou do jogo contra o Ji-Paraná em que houve muita ligação direta, hoje com a presença do camisa 8 Quintino, até o meia de ligação André Jr., estava bem mais a vontade.
Ora, se há um meio-campo com essa qualidade e na frente com Alesson um tanque jogando pelas beiradas, e no outro lado o irrequieto Lucas Freire sem medo de cara feia, leva pra cima dos zagueiros driblando em velocidade, foi assim que ele fez um dos mais belos gols da atual temporado. Falo também da movimentação de Lenno, hoje ele foi diferente do jogo contra o Galo da BR, não só porque não marcou gol, mas ajudou muito o Cássio na subida pelo lado direito do atque do Periquito.
E onde foi a estratégia maior do Mamede - foi essa de enfrentar o Campeão do Estado, sem medo, com ousadia e com três atacantes. O primeiro tempo do Rondoniense foi perfeito, não somente pelos dois gols - um aos 9 e o outro aos 26 minutos - mas, sobretudo pela garra e a parte motivacional presentes em todos os lances. Placar do 1º tempo: Genus 0 x 2 RSC.
No 2º tempo meus amigos, a coisa mudou. Pontin mexeu no time logo no intervalo, e foi radical tirou um dos volantes Carlinhos e colocou Rob - ai equilibrou as ações, se do lado de lá tinha três atacantes -, do lado do Genus também: Cabixi, Tcharles e Rob, ataque poderoso que, qualquer time queria contar com esses três. Depois, Pontin tirou Marquinhos e colocou Guarate.
Não satisfeito, ainda tirou um zagueiro Vitão e enfiou Wellington com características de atacante. Enfim, foram 45+3min de acréscimos onde aconteceu de bola na trave, de defesas mirabolantes do Alex Cardoso. Destaques do jogo pelo lado do Genus; destaque para o ala esquerda Júlio Cesar, os meias Alex e Jean. Dizer que o jovem goleiro Alysson do Genus não teve culpa nos gols que tomou.
Final de jogo: Genus 0 x 2 Rondoniense, o goleiro Alex Cardoso recebeu cumprimentos de meio time do Genus, até o técnico Claudemir Pontin deu um abraço no grandalhão e disse: "você salvou seu time hoje, parabéns!".
Devo destacar o trabalho quase perfeito do árbitro Maicon Pessoa, juntamente com seus auxiliares: Edilson Soares e Celio Silva. Maicon somente um aviso com relação às suas sinalizações; p. ex. num lance que todo mundo pensou que você havia marcado pênalti em favor do Genus, na verdade somente tiro de meta. Outra sinal feio é quando da marcação de uma falta - quando você estica os dois braços -, mais um e esse é de fundamental atenção: a lei da vantagem, meu amigo deixa a vantagem, deixa o lance prosseguir, você tem tempo de aplicar o cartão ao infrator.
Olha Maicon, são coisas simples que você apreende aqui mesmo com um Arnoldo Figarela (que está voltando já, já) e, a lei da vantagem conversa com o Wilson Aquino, Becão e até o pai do 4º árbitro o grande Cazuza, enfim, são coisinhas simples que não dói e fica para sempre, por isso escrevi apreende com os dois "e". FUI!!
(Foto: Créditos Franz da SAGA/RSC)
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