segunda-feira, 13 de junho de 2016

Genus do Profº Guido passa com louvor pelo Nacional-AM

QUEM pensava num Genus acanhado, recuado, esperando o adversário para, somente ai partir para o ataque. Até que a metade do primeiro tempo deu-se esta impressão. É tanto que os melhores momentos do time do Nacional foram nos primeiros 45 minutos de jogo.

SE eu dissesse aqui que uns três gols pelo menos o Genus merecia, alguém iria me criticar, claro que o Naça com Nonato, Charles e Osvaldir também fizeram por merecer fazer um ou dois gols. Moral da história o pequeno número de torcedores merecia um placar mais elástico. Quando falo nos três gols do Genus - dois do Pemaza (pelo menos um ele botou para dentro) e um do Alex -, lembram que ele não esperava a bola sobrar e o goleirão Tom tirou de bico da chuteira.

ALIÁS, falando em bico da chuteira foi justamente o pé salvador de Pemaza numa bola rolada do lado esquerdo da linha de fundo por Julio Cesar, que o garoto de Jaru meteu o pé a bola ainda tocou no travessão e caiu no fundo da rede do Nacional, isso aos 37 minutos do segundo tempo. Depois ele perdeu - ou seria o goleiro Tom foi mais esperto - e, tocou com a ponta dos dedos a escanteio.

TATICAMENTE o aurigrená já mostrou evolução, gostei da ousadia de entrar com três atacantes: Wellington, Souza e Tcharles - penso que falta definir quem volta -, o Wellington foi perfeito no segundo tempo, inclusive o gol sai de uma jogada dele para o Julio Cesar e este vai à linha de fundo. No gol perdido pelo Pemaza, que seria o 2 a 0 a metida foi do Wellington.

MAS essa coisa do tático tem que se resolver durante a semana. O Profº Guido Quêtto assumiu o comando na quinta-feira, e já teve que mostrar serviço no domingo. Foi a estreia do jovem técnico numa equipe profissional, e logo por quem e contra quem. Parabéns Guido, por mim tá aprovadíssimo. Ah, deixo registrado que uma pessoa que entende do riscado mais do que eu, e estava lá no estádio disse: "gostei do time do Genus, mostrou garra determinação e avançou as linhas no momento certo". Aspas para Paulo Shardong ex-técnico do Real Ariquemes.

NO geral gostei da equipe do Genus: Tiago Rocha, como sempre tranquilo no gol, Jean esteve bem na lateral direita - mas tá um caé essa lateral, Guarate saiu Marquinhos contundido, e saiu o Jean também de maca -, entrou bem o Willian. Juninho voltou bem, Vitão muita vitalidade (chega rima) e Júlio Cesar quando vai ao ataque, é sempre um fator positivo.

CONTINUANDO as análises: Fernandinho um cão de guarda ali na frente da zaga, Alex já está mais à vontade, quase faz o dele. Souza fez ótima apresentação saiu aplaudido pelo torcedor; Tcharles continua o queridinho da torcida - perdeu um pouco do foco, nesses 15 dias que esteve fora -, já na segunda etapa o foco estava voltando. Wellington pra mim foi o melhor em campo - desenvolveu uma movimentação diferente do que ele vinha fazendo. Pemaza está ai pra dar dor de cabeça ao comandante - sempre gostei do futebol dele, e agora com fome de gol -, saiam da frente.

SÓ não é necessário tirar a camisa na comemoração do gol. Imagina se faz o segundo gol, seria mais um amarelo e em seguida o vermelho. Sem contar a famosa falta que faz não aparecer o patrocinador, pense nisso meu caro. 

PRÁ não dizer que não falei do Naça. É um time bem organizado pelo Vágner Benazzi - mas o que reclama da arbitragem -, dentro da Arena Amazonas vai ser difícil bater neles. Time que apostou em veteranos como; Nonato, Esquerdinha, Cazumba e ainda tem Wanderley que ficou de estrear, é uma potência em termos financeiros (salariais) e estrutura. Pode ir à frente, sim e deve.
(Pemaza sem camisa comemora gol salvador contra o Nacional-AM - créditos: Alexandre Almeida)


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