As meninas do vôlei viajaram para Lima, no Peru, na classe econômica.
Foram para lá defender a seleção brasileira no campeonato sul-americano.
E chiaram, porque tinham a promessa da Confederação Brasileira de Vôlei de que só viajariam na classe executiva.
E
chiaram porque, em regra, são grandes, têm pernas longas, e chegam
estraçalhadas depois de um voo de quase seis horas, e com jogo já em
seguida.
A CBV, cujos cartolas, assim como os do COB, viajam é na primeira classe, magoou.
Cartola da CBV disse que roupa suja se lava em casa.
A
oposto Sheilla, que é simplesmente bicampeã olímpica, pensa diferente,
ou melhor, pensa o oposto, e tratou de publicar fotos do aperto.
O negócio dela é jogar vôlei em perfeitas condições, não lavar roupa, com todo respeito.
Só
faltava ela ainda ter de lavar o uniforme da seleção…, com patrocínio
do Banco do Brasil que paga caro exatamente para estar no peito de quem
já recebeu, e por duas vezes, o ouro olímpico.
Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Desde 2005, é colunista da Folha de S.Paulo e do UOL.
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