Ufa! Depois de 3 dias da belíssima conquista do Porto Club, na seletiva feminina-2017, finalmente o blogueiro pode emitir sua opinião. Repito, de sábado para esta segunda-feira, um tal de DNS aliado ao Roteador me deixou sem uma postagem sequer - somente pelo celular -, ai não dá.
Muito já se falou no placar de zero a zero do jogo final, e nos pênaltis deu Porto Club ganhando por 3 a 2 da equipe do Barcelona. Quero falar da organização, da qualidade técnica das quatro equipes, da arbitragem - p. ex. na final duvido que alguém lembre - do nome do árbitro. Isso é ótimo. Bom para a arbitragem e, pra mim que torço muito por eles.
Falar em torcer, graças a Deus fui chamado atenção por uma atleta de que estava torcendo pelo lado de lá - não minha nobre - eu estava torcendo e continuo pelo bom futebol feminino, pela evolução. Coisa que foi reconhecida por todos que compareceram. Aliás, acompanho o futebol feminino desde quando ingressei no quadro de árbitros do SINDARFER e FFER ali por volta de 1993.
Nessa época já tinha o futebol feminino. Mas era um futebol de correria, todas ao mesmo tempo numa disputa ferrenha, com meninas acima do peso (elas vão querer me matar). Claro que já tinha algumas que se sobressaiam muito bem. Isso perdurou por algum tempo, hoje você encontra umas meninas super treinadas, com preparo físico invejável, barriguinha trincada (é assim que se fala né Vivi). E o principal: com educação tática, e com técnica refinada.
De uns três anos para cá evoluiu bastante o futebol feminino. Verdade que em 2011 se a memória não me trair o Santos formou um timaço, com meninas que hoje estão na Série A1 do brasileirão, e uma até jogando na Itália - acompanho a trajetória da Fernanda Borzuk/Nenê -, essa tem nome da maior referência nossa no futebol feminino. Foi seleção brasileira, jogou olimpíada e os maiores clubes do Brasil.
Pois bem, em 2015 deu Espigão, ano seguinte o Porto Club e agora 2017 novamente o Porto Club. Tivemos a inscrição de mais de 80 meninas nessa seletiva, sem medo de errar pelo menos umas 30 são novatas - quero dizer diferente das que atuaram ano passado -, isso é ótimo. É renovação, assim como a contratação de boas atletas: Monique, Iza e Leila do Porto. O Barça fez uma parceria com AD Fênix daqui da capital e trouxe Regininha de Humaitá, Adriele veio do futsal de Vilhena e outras.
O Genus fez parceria com ASDERICEL, muitas meninas boas de bola. O Real Ariquemes trouxe várias do Espigão. Olha, se essas meninas do Genus e do Real tivessem tido mais tempo de treinamentos a coisa poderia ter sido diferente em termos de final.
Quanto a organização. Quem parar e ver as súmulas dos jogos, verifica-se facilmente a relação das equipes, tudo bem elaborado, entregue a relação no tempo previsto no regulamento. E mais, sabe quantos cartões? Em torno de 9, isso mesmo 9 cartões e todos amarelos. Sabe quantos cartões na final? Um, sim 01 cartão amarelo aos 42' do segundo tempo.
Parabéns a todos envolvidos. Agora é não parar por aqui, equipe campeã começa logo a se projetar para esta outra SELETIVA. Esta sim vale vaga para o brasileiro A2, ai serão 16 equipes, onde pelo menos teremos 7 jogos, ou 9 e quem sabe 11 jogos.
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