quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

No dia do atleta profissional o Rondoniense SC comemora em dose dupla

Texto Opinativo!

Muito já foi escrito em relação ao placar dilatado desta quarta-feira(10), em que o time caçula dos profissionais de Rondônia fez em cima do Solimões, dez a zero em favor do Periquito do bairro Ulisses Guimarães - quatro no primeiro tempo e mais seis no segundo. Sei que minha opinião sempre será levada em conta, até porque eu sou daqueles que vai a este tipo de evento para elaborar meus comentários baseado numa lógica senão perfeita, mas num padrão bem próximo do que é real.
(Time do RSC que começou o jogo hoje - prestar att nos dois das pontas, esquerda da foto agachados Fernandinho e à direita André Jr são diferenciados)

É tanto que rascunhei: a partir dos 15min de jogo o RSC começou a tomar conta do jogo, sufocando o adversário em seu campo de jogo - esta anotação bate exatamente com a do amigo Naldo Dias -, claro que ele com palavras mais rebuscadas do que este velho cabeçudo das Ipueiras. Daí pra frente a questão do gol seria a qualquer momento.
(Time do Solimões com Quintino, Pipa, Sambinha, Paulinho um bom time)

Coisa que somente veio após a parada para hidratação, com o reforço do H2O ai a máquina andou: Fernandinho (sempre ele, está jogando demais e agora apareceu outro baixinho por lá. Meu Deus não quero ser goleiro na frente desses homens), em seguida o baixinho já citado chama-se André Junior (ex-Vila Nova), de falta pé esquerdo um golaço. Marco Aurélio fez o 3º e, novamente André Junior de fora da área, uma patada de canhota. Placar de 4 a 0 RSC no 1º tempo.

Intervalo de jogo. O técnico Ariel Mamede que não usa nada de prancheta, tem os detalhes na cachola meus amigos, e ai sim como um autêntico Professor vai mostrar onde o time se perdeu (ou melhor deixou de aplicar os lances trabalhados durante a semana), e não é que tá certo. Volta para o jogo, e continua o Fernandinho endiabrado - isso mesmo até jogada de futevôlei hoje ele fez umas duas vezes -, aquela jogada em que ele deixa o companheiro na cara do gol, em ponto de disparar com a bola lançada pelo peito do craque.
(Este o famoso quadro do Prof Ariel, foto somente de costas)

Ele Fernandinho, aos 8min fez o 5º e o segundo dele no jogo. Aos 10min um atleta que nasce predestinado, e vou dizer porque escrevo essas mal traçadas como texto opinativo - justamente para ao chegar ao final, parabenizar ao RSC pelo papel social de dar chances aos garotos de um bairro com mínima estrutura para a prática do futebol - e, de repente aparece um atleta magrinho, canela fina, canhoto e haitiano.

Isso mesmo Brangco é o nome da fera, tabelou com Fernandinho e fez o gol dele no primeiro toque na bola e de pé direito. E, diga-se muito aplaudido pelos colegas que estavam no banco de reservas. Daí pra frente Lucas Freire, Kelvin e Recife duas vezes fecharam o placar em 10 a zero em favor do RSC.

Neste finalzinho de texto, já respondendo a vários leitores se não tinha goleiro no outro time. Tinha sim, e assim como o técnico Ariel o que vale é como foi construído a base dessa goleada. O interessante não é 3 x 0, 5 x 4 ou 10 x 0, o interessante é a raiz da jogada é a triangulação.

E por mim fecho dizendo: parabéns RSC pela manutenção ou melhor, por profissionalizar o craque haitiano Brangco esse vai dar o que falar, no meio destes baitas profissionais que se encontram no CT do bairro Ulisses Guimarães.
(Eu e o haitiano Brangco - foto: Naldo Dias)

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